1º CICLO

Neste ciclo você encontrará os seguintes temas:

  • Prece

  • Evangelho no lar

  • Reencarnação

  • Mediunidade

  • Cuidados com o espírito: higienização através da prece e boas ações

  • Somos corpo e espírito

  • Pentateuco de Kardec

  • Biografia de Kardec e sua contribuição para a humanidade

  • A escola de evangelização espírita


Aula Prece

  Objetivos:

Espera-se que o educando:

  •   entenda que a Prece é a única forma de comunicação com Deus;
  •   perceba os benefícios que a prece nos proporciona;
  •   que é através da prece que nos ligamos ao mundo espiritual, e que a espiritualidade maior vem em nosso auxílio toda vez que nossa prece é proferida com fé e respeito.

  Conteúdo:

A prece ou a oração é uma conversa com Deus nosso Criador e com Jesus, Maria e nossos amigos espirituais.

A prece nos liga com Deus, Jesus e com o mundo espiritual.

É através da prece que a espiritualidade maior vem em nosso auxílio toda vez que nossa prece é proferida com fé e respeito.

A oração, acima de tudo, é sentimento, devendo ser feita sem fingimento ou ostentação. Deus gosta da prece que brota do fundo de nosso coração, que nasce com fé, fervor e sinceridade.

Podemos fazer nossas preces em qualquer hora ou lugar, porque o poder da prece está no pensamento, não se prendendo a palavras.

Com a prece, podemos louvar, pedir ou agradecer.

Podemos fazer uma prece quando estamos tristes, nervosos, assustados ou com medo e também quando estamos felizes.

Podemos e devemos orar por outras pessoas, inclusive por nossos inimigos e pessoas desencarnadas.

Quando oramos devemos pedir a Deus o alimento, a saúde, o trabalho, a alegria para nosso lar, a oportunidade de brincar e estudar... Mas não para pedir dinheiro ou bens materiais, pois Nosso Pai já nos dá tudo que precisamos para evoluirmos na terra.

Quando desejamos muito uma coisa podemos fazer uma prece e pedir a Deus, mas precisamos também fazer nossa parte e confiar em sua sabedoria.

O hábito de fazer prece foi-nos ensinado por Jesus, conforme está no Evangelho.

  Aula propriamente dita:

1.    Aquecimento

BOLINHAS DE SABÃO: Levar potinhos de água com sabão e tubo de caneta para que as crianças façam bolinhas de sabão. Deixar elas brincarem, mas pedir que observem as bolinhas, pois algumas vezes não conseguimos fazer as bolinhas ou elas saem diferentes.

Depois recolher o material e explicar que a prece é como a bolinha de sabão, pois, ela sobe até Deus... como a bolinha de sabão. Imaginar que tudo o que queremos falar com Deus nós colocamos dentro da bolinha, quando sopramos. Mostrar que nenhuma é igual a outra, por que as pessoas e seus desejos, agradecimentos, etc., são diferentes.

2.    Desenvolvimento

Dar a cada criança um pequenino pedaço de chocolate e pede-se que ela engula inteiro (é um pedaço bem pequeno, assim que colocar na boca, sem nem sentir o gosto, rapidamente mesmo). Depois, dá-se a cada criança um outro pedaço de chocolate do mesmo tamanho do anterior e pede-se que ela saboreie o chocolate, deixe-o derreter na boca, enfim, que coma bem devagar.

Explicar que quando fizemos nossas preces sem pensar, com pressa, sem sentimentos, é como comer o chocolate sem sentir o gosto, não fica o gosto em nossa boca, é quase como se não tivéssemos comido. Se orarmos com amor e sinceridade no coração, com calma, pensando no que estamos fazendo, é como comer o chocolate devagarinho, saboreando-o, com vontade, sentindo o gosto do chocolate que fica na boca.

3.    Fixação/ Avaliação

Jogo didático: BATATA QUENTE

Dispor os evangelizando em círculos e em pé. Um deles segura na mão uma bola de papel ou plástico.

A um sinal do evangelizador, a bola deverá ir sendo passada de um para outro, não se respeitando ordem sequencial.

Enquanto a bola estiver passando de mão em mão, deverá haver uma música que tão logo cesse de tocar (o evangelizador desligará a música repentinamente), o evangelizando que estiver com a “batata quente” responderá a uma pergunta formulada pelo evangelizador.

A brincadeira prossegue até que a maioria dos evangelizandos tenha respondido uma questão ou ao se esgotarem as perguntas.

 

Perguntas:

  • Quando devemos fazer uma prece?
  • Para quê serve a prece?
  • Quando fazemos uma prece, devemos pedir só por nós?
  • Quando desejamos muito uma coisa, é só fazer uma prece, e vamos conseguir?
  • Como fazer uma prece?
  • Quando devemos fazer uma prece?
  • Quais os benefícios da prece?
  • Precisamos decorar preces?
  • Qual foi a oração que Jesus nos ensinou?
  • Porque fazemos uma prece no início e no final?
  • Com quem conversamos ao orar?
  • Por que orar?
  • Quem nos ensinou a orar?

  Recursos Didáticos

  •  Potinhos com água e sabão
  •   Canudo de caneta
  •   Chocolate em pedacinhos
  •   Bola
  •   Perguntas sobre prece

  Referência bibliográfica e eletrônica

Jogo batata quente e bolinha de sabão. Disponível em< https://evangelizacao-infantil.blogspot.com.br/2008/07/roteiro-de-aula-tema-prece-objetivo.html > Acesso em 8/6/13.

Atividade com chocolate. Disponível em < https://dijsebp.blogspot.com.br/2012/02/tema-prece-energia-e-poder.html> Acesso em 8/6/13.

Evangelizandos brincando de bolinha de sabão.


Aula Evangelho no Lar

Objetivos:

Espera-se que o educando:

  •   Compreenda, valorize e incentive sua família a praticar o evangelho no lar.

  Conteúdo:

Evangelho: boa nova (nova significa notícia). Lar: família.

“O Evangelho não é propriedade do Espiritismo, todos podem e devem implantar o culto cristão em seus lares, visando à renovação de cada um e da Terra, por conseqüência. Jesus fez o primeiro Evangelho na casa de Pedro e, de lá para cá, houve muitas formas de praticá-lo.’’ É o momento de reunião da família, para estudar os ensinamentos de Jesus. Promove a união de seus membros. Atrai a assistência dos bons espíritos e evangeliza encarnados e desencarnados que convivem conosco e na nossa casa. É a noite em que Jesus vem pernoitar em nossa casa. Quem faz o Evangelho no Lar há um mês já tem uma pequena luz em sua casa, quem faz há vários anos já tem uma luz enorme, pois quando mais fazemos, maior é a companhia e o auxílio dos bons amigos da espiritualidade.

PRINCIPAIS FINALIDADES DO EVANGELHO NO LAR

1º - Estudar o Evangelho à Luz da Doutrina Espirita, a qual possibilita compreendê-lo em "espírito e verdade", facilitando, assim nossas vidas.

2º - Criar em todos os lares o hábito salutar de reuniões evangélicas, para que despertem e acentuem o sentimento do bem que deve existir em cada criatura.

3º - Pelo momento de paz e de compreensão que o Evangelho no Lar oferece, unir mais as criaturas, proporcionando-lhes uma vivência mais tranquila.

4º - Higienizar o lar pelos nossos pensamentos e sentimentos elevados permitindo assim, mais fácil influência dos Mensageiros do Bem.

5º - Facilitar no lar e fora dele o amparo necessário para enfrentar as dificuldades materiais e espirituais, mantendo, operantes, os princípios da oração e da vigilância...

6º - Elevar o padrão vibratório dos componentes do lar, a fim de que ajudem, com mais eficiência, o Plano Espiritual na obtenção de um mundo melhor.

 

ROTEIRO PARA A REALIZAÇÃO DE " O EVANGELHO NO LAR "

 

Escolher um dia e uma hora por semana e convidar todos da família, senão puderem ou não quiserem participar, faremos sozinhos, só fisicamente, na certeza de que Jesus se fará presente através de seus mensageiros.

1º - Início da reunião: Prece simples e espontânea

2º - Leitura de O Evangelho Segundo o Espiritismo ou um livro infantil espírita.

3º - Comentários sobre o texto lido: Devem ser breves, com participação de todos os presentes.

4º - Vibrações e prece de encerramento

5º - beber a água fluidificada.

Aula propriamente dita:

1.    Aquecimento

Propor uma brincadeira onde serão mostradas as figuras de algumas personalidades estudadas durante o 1º semestre. As figuras serão apresentadas numa televisão de papelão. Ao aparecer a figura o evangelizando que souber alguma informação deve levantar a mão e aguardar para falar. Se a informação estiver correta ele ganha uma salva de palmas. Ouvir todos os evangelizandos até que sejam esgotadas as informações. Caso ninguém lembre de nada o evangelizador deverá dar dicas.

2.    Desenvolvimento

Perguntar aos evangelizandos se na casa deles já aconteceu de estarem todos tranquilos conversando pacificamente e de repente chega outra pessoa nervosa e gritando ou falando bravo e todos da casa acabam ficando irritados ou nervosos. Ouvir as respostas.

Explicar que isso pode acontecer porque sofremos muitas influências em nossos trabalhos, na escola, nas brincadeiras e acabamos levando essa energia ruim para dentro de nossas casas e contaminamos todos que moram conosco. Mas existe um meio de eliminar essa energia ruim e deixar nossa casa bem tranquila e com muito amor.

Perguntar se eles sabem por já ouviram falar em Evangelho no Lar. Ouvir as respostas. Explicar que o Evangelho no lar deve ser praticado toda semana com as pessoas que moram na mesma casa. Mas existem algumas regras para praticá-lo. Explicar os 5 passos para a prática do Evangelho no Lar.

Mostrar uma caixa e explicar  que nela há muitas perguntas sobre o evangelho no lar. A caixa será passada entre os evangelizandos e quando a música parar o evangelizando que estiver com a caixa deverá abri-la e retirar uma pergunta que será lida e respondida pelo evangelizando ou pelo evangelizador. Proceder até o término das perguntas.

As perguntas são:

Como se inicia o Evangelho no Lar?

a.    Como devemos estar na hora do Evangelho no Lar?

b.    A quem dirigimos as preces na hora do Evangelho no Lar?

c.    Que livros podemos usar para a leitura?

d.    Por que a água fica fluidificada?

e.    Qual a importância da água fluidificada?

f.     Por quem devemos pedir nas preces do Evangelho no Lar?

g.    O que devemos agradecer no Evangelho no Lar?

h.    O Evangelho pode ser realizado em qualquer dia e a qualquer hora?

i.      O que acontece no lar que realiza o Evangelho?

j.      Quando estivermos fazendo o Evangelho e chegar visitas, o que devemos fazer?

k.    Quando não pudermos fazer o Evangelho no dia e hora de costume o que devemos fazer?

l.      Para finalizar o Evangelho o que devemos fazer?

m.   Quem deve participar do Evangelho no Lar?

3.    Fixação/ Avaliação

Para fixar propor aos evangelizandos uma dramatização de um evangelho no lar, destacando todas as etapas de seu acontecimento. Ao final entregar um folder com as etapas do evangelho no lar.

  Recursos Didáticos

 Referência bibliográfica e eletrônica

Evangelho no lar. Disponível em < https://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/evangelhonolar.htm> Acesso em 25/07/2013.

Evangelho no lar. Disponível em < https://escolinhaespirita.blogspot.com.br/2011/02/evangelho-no-lar.html> Acesso em 25/07/2013.

Amigos de Jó. Disponível em < https://www.cvdee.org.br/evangelize/pdf/2_0205.pdf> Acesso em 25/07/2013.

Cartaz sobre evangelho no lar. Disponível em < https://lubeheraborde.blogspot.com.br/2012/07/evangelho-no-lar-gravuras.html> Acesso em 25/07/2013.

Passos do evangelho no lar. Disponível em < https://uniaoinfantil.blogspot.com.br/2012/09/evangelho-no-lar.html> Acesso em 25/07/2013.

Evangelho no Lar à luz do espiritismo de Maria T. Compri, edições FEESP

   


Centro Espírita Ismênia de Jesus - Evangelização Espírita

Plano de Aula - I Ciclo

(nascidos em 2007, 2008 e 2009)

Plano de Aula 12

Educadora: Andréa, Rafael e Erenilton

Dia: 04/05/2015

Horário: 20 às 21hs

Título: Reencarnação

Objetivo:

  • Explicar o que é reencarnação e como se processa.

Conteúdo:

A reencarnação é o meio que o espírito dispõe para voltar ao corpo físico e aperfeiçoar-se. Assim, prosseguimos em nossa jornada, construindo, reencarnando diversas vezes, em busca da evolução espiritual.

O corpo que recebemos e as experiências pelas quais passamos na Terra, refletem as nossas necessidades espirituais conforme nossas atitudes nas existências anteriores e na edificação do futuro.

 

Aula propriamente dita:

Aquecimento

    Cantar a música “Forma e conteúdo”

Prece inicial.

Fazer uma revisão da aula anterior.

 

Desenvolvimento

Contar a história “TROCANDO DE ROUPINHA”, fazendo intervenções com as crianças.

Julieta era uma menina muito curiosa. Vivia perguntando à mamãe sobre tudo.

- Mamãe, por que uns nascem ricos e outros pobres? Por que alguns são doentinhos e outros não?

- Vem comigo, Julieta – e levou a filha para perto do guarda-roupas.

- O que isso tem haver com as perguntas que eu fiz para a senhora?

- Vou lhe mostrar - disse Dona Edinalva, abrindo o armário.

E apontando para as roupas de Julieta que estavam dependuradas, começou a explicar:

- Se eu disser, filhinha, que vamos passear e o dia estiver muito frio, mas muito frio mesmo, o que você vai vestir?

- Eu visto alguma roupa bem quentinha

Dona Edinalva pegou então uma blusinha bem fresquinha de Julieta.

- Essa roupa aqui serve?

- Não, mamãe. Tem que ser roupa de frio...

Dona Edinalva pegou uma blusa de lã bem quentinha.

- Essa serve?

- Ah, sim! Essa serve se o tempo estiver bem frio.

Dona Edinalva pegou um vestido de festa de Julieta e perguntou:

- E essa, serve para nadar?

- Não, mamãe! Essa não!

Dona Edinalva pegou a roupa de banho de Julieta.

- E essa?

- Ah, sim! Essa serve para nadar...

Ainda com a roupa de banho na mão, ela perguntou:

- E se formos a um aniversário à noite, de uma de suas amiguinhas, essa roupa serve?

- Não, mamãe! Tem que ser essa... – disse Julieta pegando o vestidinho de festa que a mamãe tinha colocado no armário.

- Muito bem, filha! – disse a mamãe.

- Mas o que isso tem haver com as perguntas, mamãe?

- Ora minha filha, veja seu corpinho ali no espelho. Seus cabelinhos, seus olhinhos, seus bracinhos... Tudo isso é uma roupinha do espírito, sabia?

- Roupinha?

- Sim. Lembra lá nas aulinhas de Evangelização? Você aprendeu que nós somos todos espíritos e que o espírito nunca morre, não é?

- Pois é. E o corpo é a roupa que o espírito precisa vestir para encarnar. E cada corpinho é uma roupinha especial para as necessidades de cada pessoa. Do mesmo modo que você pode trocar a roupinha conforme o tempo e conforme a necessidade, o espírito troca de corpinho conforme precisa. Por isso é que tem tantas diferenças entre as pessoas: é por causa da necessidade de cada um.

- Mas mãe, algumas pessoas têm o corpinho doente. Isso é castigo de Deus, então?

- Não filhinha! É apenas o corpinho necessário ao aprendizado do espírito nesta encarnação. Com a reencarnação, o espírito troca de corpo, assim como você troca de roupa. Só porque ele tem o corpinho doente nesta vida, não quer dizer que vai ficar assim para sempre. Quando for necessário, ele trocará de corpinho!

- Nossa!

- E tem mais, filha. Essa roupinha, que é o corpo físico, é uma roupinha emprestada por Deus. Então, temos que cuidar muito bem dele. O que você acha quando alguém te pede emprestada alguma coisa e te devolve ela toda quebrada?

- Eu fico triste, mãe. Fica parecendo que a pessoa que pediu emprestado nem ligou! Não tem responsabilidade.

- Pois é! Por isso, temos que devolver o corpinho para Deus no melhor estado possível, não é?

- Então mamãe, um dia, eu também vou trocar de corpinho?

- Todos nós, querida. Todos nós aqui no plano físico, nascemos, vivemos, envelhecemos, desencarnamos, vamos para o plano espiritual e depois nascemos novamente em outro corpinho. É a reencarnação!

 

Fixação

Vocês se lembram da brincadeira do "Coelhinho sai da toca"?

Bem, adaptando a brincadeira para o tema Reencarnação, fazemos assim:

Divida os participantes em grupos de três crianças.

Duas crianças formam um lar (a família), uma casa, com as mãos dadas. A terceira criança será o "Reencarnante". No centro do círculo ficarão as crianças, "Reencarnantes" que estão à espera de reencarnar nos lares.

Quando alguém falar: "Reencarnação" (antigamente era: Coelhinho sai da toca!), todos os reencarnantes deverão trocar de lares e os reencarnantes que estão no centro procurarão um lar.

Quem não conseguir entrar em algum lar fica no centro, esperando nova oportunidade. Pode-se falar planeta Terra, ao invés de lar.

Caso a quantidade de crianças seja insuficiente para a brincadeira entregar uma folha com desenho de dois bonecos para montar um fantoche de corpo e espírito. (anexo)

 

Recursos Didáticos

  • ·         CD com a música “Forma e conteúdo”
  • ·         Toca CD
  • ·         História TROCANDO DE ROUPINHA com bonecos de papel
  • ·         Folha com bonecos para fantoche(Anexos)
  • ·         tesoura
  • ·         fita adesiva
  • ·         lápis de cor
  • ·         palito de sorvete

Referências eletrônicas

História “Trocando de roupa”. Disponível em <https://lubeheraborde.blogspot.com.br/2012/04/reencarnacao-historinha.html> Acesso em 15/04/2015.

Brincadeira Reencarnação. Disponível em <https://dij10r.blogspot.com.br/2013/03/aula-tema-reencarnacao-otima-tecnica-e.html> Acesso em 15/04/2015.

Conteúdo. Disponível em Acesso em 1/05/2015.

 

Anexos

 


 

                                              Centro Espírita Ismênia de Jesus

Evangelização Espírita Ismênia de Jesus

Plano de Aula

I Ciclo (nascidos em 2007, 2009 e 2009)

Plano de Aula 7

Educadora: Andréa e Erenilton

Dia: 13/04/2015        

Horário: 20 as  21 hs

 

 

 

 

 

 

 

 

Tema Mediunidade

Objetivos

  •  Compreender que existem diferentes tipos de comunicação
  •  Conhecer meios de comunicação entre os espíritos desencarnados e os encarnados e qual o objetivo dessas comunicações.
  • Entender que a mediunidade é uma faculdade comum a todas as criaturas (pela intuição, todos nós somos médiuns).
  • Compreender que, seja qual for à faculdade mediúnica, ela deve se utilizada para o Bem e em favor do Próximo.

Conteúdo:

Mediunidade: é a capacidade de sentir e transmitir a influência dos espíritos, realizando a comunicação entre encarnados e desencarnados.

Médium: pessoa que serve de meio, de instrumento de comunicação entre encarnados e desencarnados. Há médiuns que ouvem ou vêem os desencarnados.

Mundo Espiritual: local onde estão os espíritos que desencarnam. No Plano Espiritual os espíritos estudam, trabalham, auxiliam uns aos outros. Existem flores, música, meio de transporte, praças, hospitais e lugares para morar. É organizado com Governos e Ministérios.

 Aula propriamente dita

 Aquecimento:                     

Cantar as músicas que estamos trabalhando neste ano:

  • Prece Pai Nosso
  • Abecedário Cristão
  • Onde está Deus

Sentar as crianças em círculo e fazer a brincadeira do telefone sem fio, usando frase: HOJE VAMOS ESTUDAR O TEMA MEDIUNIDADE

Depois conversar com os evangelizandos como foi essa comunicação entre eles (se foi fácil entender, se é possível se comunicar de outras formas)

Desenvolvimento                

Introduzir o tema  fazendo as seguintes perguntas:

·         Como a gente se comunica com as pessoas? (fala, escrita, rádio, T.V etc.)

·         Uma pessoa que não ouve e não fala pode-se comunicar com outras que têm o mesmo problema? E com pessoas que falam e ouvem?

·         Onde estão os mortos? Eles podem comunicar-se conosco? Como?

·         Perguntar se acham que "mortos" e "vivos" podem se comunicar. Após conduzi-los à percepção de que sim, perguntar de que forma essa comunicação ocorre.

Explicar para as crianças que existe também comunicação do mundo Espiritual com os encarnados.

Os Espíritos são seres humanos desencarnados. São o que eram quando encarnados: bons ou maus, sérios ou brincalhões, trabalhadores ou preguiçosos.

Eles têm as suas ocupações como nós temos as nossas

Muitos deles procuram ajuda para melhorar, progredir.

Eles têm influência sobre nós, os encarnados agindo através do pensamento e também através de recursos especiais que algumas pessoas têm. Essas pessoas são chamadas de médiuns, o que quer dizer que têm faculdades mais desenvolvidas que outras pessoas. Essa faculdade é chamada de mediunidade. Todos somos médiuns de nascença, pois temos intuição ( explicar o que é ).

Lembrar que Allan Kardec interessou-se pelos efeitos de mediunidade para codificar o Espiritismo e que Chico Xavier foi um grande médium que psicografou muitos livros e cartas de pessoas que desencarnaram.

“Seara Infantil” conto 10: Vozes do além ou “Conversando a gente se entende” 

Contar a história: “Uma família Feliz”

(Extraído e adaptado do livro “Crianças no além” Psicografia de Chico Xavier pelo espírito Marcos )

 

Esta é uma família muito feliz. Este é o papai Roberto. Ele é japonês. Esta é a mamãe Elite e este são seus filhinhos: Marcos, João batista e Sheila. No tempo em que aconteceu esta história, Marcos estava com 12 anos, João Batista com 11 anos e Sheila com 7 anos.

Moravam em uma cidade chamada Perus. Como estavam de férias da escola, foram passar suas férias na casa de seus amigos em Ribeirão Preto. Foram de ônibus, felizes e passearam muito. Uma semana depois o Sr. Roberto e Dona elite foram no seu carro buscar os meninos de volta.

Todos muito alegres, de carro pela estrada bonita, ouvindo musica pelo radio do carro. De repente... BUM! Que tristeza para todos... um veraneio saiu da sua mão e bateu no carro do Sr. Roberto jogando – o longe. Marcos, João Batista e Sheila desencarnaram e o Sr. Roberto e D. Elite ficaram vivos.

Papai e mamãe choraram muito. Muitos dias ... não conformavam. Acreditaram que seus filhinhos desapareceram para sempre...

Um dia, depois de muito tempo, D. Elite estava ainda inconformada e seu Roberto muito calado e muito triste ainda, aconteceu uma coisa engraçada: D. Consuelo, vizinha do casal, conversando com D. Elite perguntou para ela se já ouvira falar em Francisco Cândido Xavier, homem muito bondoso que morava em Uberaba e que tinha o poder de ver e ouvir os espíritos das pessoas que morriam.

Muito admirados, D. Elite resolveu então ir procurar o Chico Xavier em Uberaba. Levou a fotografia das três crianças e contou o que aconteceu pedindo ao bondoso amigo que se possível, queria saber notícias de seus filhinhos porque tinha certeza que morrera apenas o corpo de seus filhos, o espírito estaria vivo com certeza.

O bondoso Chico pediu – a que tivesse fé e que esperasse. Jesus é o amigo de todos. Talvez as crianças mandassem um recado. E D. Elite esperou.

Um dia, depois da quarta vez que D. Elite foi a Uberaba, aconteceu que Marcos, o menino desencarnado, mandou através das mãos do bondoso Chico Xavier uma cartinha maravilhosa para a mamãe, enchendo – a de alegria e confortando o coração do papai que vivia tão triste até agora. Veja um pedaço da carta:

“ “Uberaba, 12 dezembro de 1975”“.

Minha querida mamãe, meu querido papai:

Peço que me abençoem.

Mamãe confie em Deus e na vida. Papai não se deixe levar pelo sofrimento. Nos não morremos. Estou do lado de cá como num telefone direto em que o lápis é o fio.

Quando acordei do lado daqui, sentimos seus gritos e lágrimas. A senhora tem razão de chora, mas peço a senhora em nome do João Batista, da Sheilinha e do meu, que não chore mais e pode ter a certeza que vamos nos encontrar todos um dia.

Estamos morando num lugar bonito. É um parque de crianças que vieram para cá como nós: desencarnaram em desastre.

Os meninos maiores ajudam os menores e as enfermeiras são muito bondosas, nos amparam como se fôssemos seus filhinhos. Aqui tem muita gente bondosa dedicada ao bem: a irmã Luiza e o irmão Urulau nos cercam de muito amor quase todos os dias. O tio Diogo e o vovô Joaquim tudo fizeram para nos auxiliar. Nós estamos todos unidos. Tudo que foi nosso, dê as outras crianças daí em nosso nome.

Nas suas preces peça força sempre para nós. Ajudem as pessoas que nas calçadas e nas ruas estão sempre pedindo auxílio.

Não posso continuar. Mamãe abençoe seus filhinhos que contamos com a senhora para ficarmos mais fortes. Em meu nome, do João Batista e da Sheilinha, nosso beijo de respeito e de amor.

O abraço de todo coração do seu filho,

Marcos.

Desde este dia, D. Elite mudou muito. Ficou mais alegre e confiante. Seu Roberto está mais tranquilo. Agora eles têm a certeza que a morte destrói apenas o corpo. O espírito continua vivo, no mundo espiritual. Nunca morre.

 

Fixação / Avaliação

Entregar a cada evangelizando uma folha com o desenho de uma ação mediúnica e pedir que pintem.

 

Recursos Didáticos

  • Folha impressa com o desenho do médium
  • Lápis de cor
  • Giz de cera
  • canetinha

Referências eletrônicas

Conteúdo e desenvolvimento. Disponível em < https://peloscaminhosdaevangelizacao.blogspot.com.br/2009/10/mediunidade.html> Acesso em 15/03/2015

Desenho médium. Disponível em < https://www.evangelizacaoinfantil.com.br/index.php/component/joomgallery/roteiro-de-aula/mediunidade> Acesso em 15/03/2015.

Anexo


 

Centro Espírita Ismênia de Jesus - Evangelização Espírita

Plano de Aula - I Ciclo

(nascidos em 2007, 2008 e 2009)

Plano de Aula 8

Educadora: Rafael e Andréa

Dia: 06/04/2015

Horário: 20 às 21hs

Título: Cidados com o espírito: higienização espiritual através da prece e boas ações

Objetivos:

Levar as crianças a perceberem que através de bons pensamentos trazemos a paz e a harmonia para nós e para todos com quem convivemos.         

 

Conteúdo:

O pensamento é exteriorização da mente, que independe da matéria e por sua vez é originada no Espírito. Portanto, encarnados e desencarnados pensam.

O Espírito possui a faculdade mental que expressa o pensamento em todas as direções, utilizando-se do cérebro humano para comunicar suas idéias com as demais pessoas.

O pensamento é um condutor de energias positivas e negativas. Todo pensamento emitido é uma força criadora e modeladora, pois cria imagens mentais que são vistas pelos Espíritos desencarnados.      

O pensamento é um meio de sintonia entre os espíritos encarnados e desencarnados. Atraímos Espíritos que se identificam com nossas idéias.

O pensamento é energia que se exterioriza e cria sintonia com outras mentes, sejam encarnadas ou desencarnadas. Podem ser também fontes geradoras de desequilíbrios, doenças e acontecimentos negativos.

Higiene mental é cuidar dos pensamentos que temos, avaliando os tipos de pensamentos que temos, qual seu tipo de energia, se positiva ( proporcionando equilíbrio, paz, saúde, amor ), ou negativa ( estimulando o egoísmo, a falta de fé, a avareza, a doença do corpo e o desequilíbrio do ambiente ) para fazermos a escolha pelo pensamento elevado e construtivo.

Disciplinar e edificar o pensamento através da fixação da mente em idéias superiores da vida, do amor, da arte elevada, do bem, da imortalidade, constitui objetivo moral da reencarnação, de modo que a plenitude, a felicidade sejam a conquista a ser lograda.

Pensar bem é fator de vida que propicia o desenvolvimento e a conquista da Vida.

 

Aula propriamente dita:

Aquecimento

    Cantar as músicas que vem sendo trabalhadas

Prece inicial.

Revisar o conteúdo da aula anterior.

            Perguntar aos evangelizandos como eles fazem para proceder a limpeza de seus corpos. Aguardar as respostas e conversar com os alunos. Depois perguntar se eles acham que o espírito fica sujo. Ouvir as respostas e complementar com explicações sobre a ação de nossos pensamentos “sujando “ nosso espírito.

 

Desenvolvimento

Contar a história  Protetora Fátima

(adaptação da história Nuvenzinha Fátima)

Havia uma Protetora que se chamava Fátima.

Ela adorava cuidar dos espíritos encarnados.

Ela fazia isso transmitindo bons pensamentos as pessoas.

O seu alvo principal eram as pessoas que tinham pensamentos escuros formados por suas más ações. Quando as pessoas estavam com esses pensamento ficavam tristes, desanimadas e pessimistas.

Só que a Fátima não parava de limpar, pois ela limpava e logo as pessoas tinham maus pensamentos novamente.

Intervenção do evangelizador:

(01) Vamos, então, agora ajudar a Fátima a fazer uma faxina?

(02) Colocar em um mural uma pessoa com uma aura escura.

(03) Pedir às crianças que falem palavras boas e ir escrevendo com caneta hidrocolor de variadas cores em um pedaço de papel branco e depois colar este papel com a palavra dita em cima da aura escura, a fim de tampá-la.

Ir conversando com as crianças, enquanto se escreve e se cola o papel branco, sobre a importância de termos pensamentos bons, que nos trazem alegria, que nos trazem amor, que deixam nossos corações felizes. Salientar que a prece é um meio de se alcançar bons pensamentos.

Ao final mostrar como foi possível modificar os pensamentos, basta querer.

 

Fixação

Entregar uma folha em branco e pedir para cada criança fazer seu autoretrato e colar ao redor de seu corpo papéis com palavras de bons pensamentos. Como se fossem raios de luz saindo de seu corpo.

Prece final

Recursos Didáticos

  • ·        Cartaz com uma pessoa com aura escura
  • ·        tiras de papel em branco para escrever
  • ·        canetinha colorida
  • ·        cola
  • ·        papel sulfite
  • ·        lápis de escrever
  • ·        borracha
  • ·        tiras de papel com palavras que refletem bons pensamentos

Referências eletrônicas

  • Nuvenzinha Fátima. Disponível em <https://lubeheraborde.blogspot.com.br/2011/03/bons-pensamentos.html> Acesso em 16/03/2015.
  • Conteúdo. Disponível em <https://evangelizacao-infantil.blogspot.com.br/2011/05/aula-pensamento-e-sintonia.html> Acesso em 16/03/2015

Centro Espírita Ismênia de Jesus - Evangelização Espírita

Plano de Aula - I Ciclo

(nascidos em 2007, 2008 e 2009)

Plano de Aula 7

Educadora: Rafael e Andréa

Dia: 23/03/2015

Horário: 20 às 21hs

Título: Somos corpo e espírito

Objetivos:

  • Conscientizar os evangelizandos de que todas as pessoas são formadas de corpo físico e Espírito.
  • Compreender que o espírito é a parte que dá vida ao corpo.
  • Confeccionar um fantoche com corpo, espírito e cordão fluídico.

Conteúdo:

Todos os Espíritos são criados simples e ignorantes, isto é, sem saber e se instruem nas várias encarnações.

O seu progresso resulta do esforço individual e seu determinismo é caminhar sempre em busca da perfeição.

Quando encarnado, o Espírito busca nas lides terrenas as oportunidades de que necessita para sua evolução, sua participação na obra do Criador e ao mesmo tempo, reparação de suas próprias faltas passadas.

O corpo é um precioso recurso que Deus concede ao Espírito reencarnante para aquisição de novas experiências na Terra.

Preservar o corpo, no entanto, não é partir para atitude de auto-adoração, mas portar-se com critério e responsabilidade, cuidando da saúde, do equilíbrio físico, do bem-estar orgânico, mental e espiritual.

Não devemos desprezar o corpo, seja ele perfeito ou não, pois em cada existência recebemos o veículo físico mais adequado para nosso reajuste e evolução.

Aula propriamente dita:

Aquecimento

    Cantar as músicas que vem sendo trabalhadas

Prece inicial.

Fazer uma revisão da aula anterior.

 Perguntar aos evangelizandos:

Qual a primeira coisa que fazemos quando acordamos? Ouvir as respostas e complementar se necessário.

Abrimos os olhos

espreguiçamos

bocejamos

lavamos o rosto, escovamos os dentes...

tomamos café da manhã

Tudo isso fazemos porque estamos vivos e somos sadios.

Vamos provar que estamos vivos?

 

Todo mundo respirando.

Enchendo os pulmões

Inspira...

Expira...

Inspira...Expira...

 

 Estamos vivos?

Pra ter certeza vamos colocar as mãos no peito, no rumo do coração.

O que sentem?

Tum, Tum,tum...

Parece que sim não é?

 

 Isso tudo nos prova que estamos vivos no nosso planeta terra.

Mas tem uma coisinha mais que nos faz ter certeza que estamos vivos, existindo nesse planeta: Nosso pensamento!

Se eu pergunto a vocês o que viram durante o caminho de casa até aqui o que vocês me dizem?

O que fizeram pra lembrar de tudo?

Pensaram!

Isso mostra que vocês estavam bem vivinhos pois além de respirar, bater o coração, pensam!         

 

Desenvolvimento

Apresentar aos evangelizandos um boneco de papel preso a outro igual por um cordão. Explicar que o boneco representa nosso corpo, mas que o nosso pensamento, que é o nosso espírito, está ligado ao nosso corpo lhe dando vida.       

Mostrar a eles um vidro de perfume suave - de preferência infantil. O que tenho aqui?

Um perfume

Sintam seu cheirinho (deixar cada criança cheirar).

Nós somos como esse vidro de perfume.

O cheirinho, é o nosso espírito. É quem realmente somos. Capazes de pensar, de raciocinar sobre o certo e o errado. O frasco de perfume representa nosso corpo.

 

Fixação

 

 
 

Para fixar entregar a cada criança um boneco de papel e o espírito, pedir que pintem e colem o cordão que liga corpo e espírito. Depois borrifar perfume no espírito.

 

Recursos Didáticos

 

  • ·         Boneco de papel com espírito e cordão
  • ·         Boneco de papel com espírito e cordão para as crianças
  • ·         lápis de cor
  • ·         giz de cera
  • ·         durex
  • ·         perfume

 

Referências eletrônicas

  • Desenvolvimento. Disponível em <https://evangelizaresaberamar.blogspot.com.br/2013/04/corpo-perispirito-e-espirito.html> Acesso em 17/03/2015.
  • Conteúdo. Disponível em <https://www.evangelizacaoinfantil.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=247:espirito-perispirito-e-corpo&catid=65:roteiros-aulas&Itemid=156> Acesso em 17/03/2015.

Centro Espírita Ismênia de Jesus - Evangelização Espírita

Plano de Aula - I Ciclo (6 a 8 anos)

Plano de Aula 4

Educadora: Rafael e Andréia

Dia: 02/03/2015

Horário: 20 às 21hs

Título: Pentateuco de Kardec

 

Objetivos - Espera-se que o evangelizando:

             - Saiba quais são as 5 obras básicas.

                 - Seja apresentado ao conteúdo que cada livro aborda.

Conteúdo:

                 As cinco obras básicas de Kardec.

Aquecimento - 15 minutos

Prece inicial.

Músicas:

            -Retomar a música aprendida semana passada-           

            Ensinar uma música nova (Onde Deus está) com auxílio do áudio.

Revisão: Quem se lembra da aula passada?

-R: Estudamos sobre Kardec! Vimos sobre a sua vida (com a ajuda do fantoche) e as coisas que ele fez.

Desenvolvimento - 40 minutos

Nesta aula, os evangelizandos irão confeccionar um livro. Será composto de uma capa (que o evangelizador trará pronta) e cinco páginas. Cada página terá o nome de um dos livros da codificação e um desenho sobre o conteúdo do livro, feito pelo evangelizando. Ao final, juntar as folhas e grampear. Cada evangelizando levará o seu livro para casa.

Apresentar para os evangelizandos o Livro dos Espíritos. Explicar que:

1.      Foi o primeiro livro da codificação.

2.      É um livro de perguntas, feitas por Kardec, e respostas, dadas pelos espíritos.

3.      Fala um pouco sobre várias coisas.

Distribuir giz de cera e a primeira papeleta (O Livro dos Espíritos) para as crianças, e pedir que cada um desenhe o que entendeu sobre o livro. Mostrar um exemplo, feito pelo evangelizador.

As crianças terão 5 min para terminar cada desenho.

Repetir o processo com os outros livros:

Apresentar para os evangelizandos o Livro dos Médiuns. Explicar que:

1.      Foi o segundo livro da codificação.

2.      Fala sobre os vários tipos de comunicação entre encarnados e desencarnados.

3.      São ensinos escritos por Kardec.

 

Apresentar para os evangelizandos o Evangelho Segundo o Espiritismo. Explicar que:

1.      Foi o terceiro livro da codificação.

2.      Fala sobre os ensinos de Jesus, suas parábolas e seus significados, de acordo com a visão espírita.

3.      Contém algumas partes da Bíblia e comentários de vários espíritos.

 

Apresentar para os evangelizandos o Céu e o Inferno. Explicar que:

1.      Foi o quarto livro de Kardec.

2.      Fala de como será nossa vida no plano espiritual, dependendo dos nossos pensamentos e das nossas atitudes.

3.      Contém muitos relatos, tanto de espíritos felizes como de infelizes.

 

Apresentar para os evangelizandos a Gênese. Explicar que:

1.      Foi o ultimo livro da codificação.

2.      Fala da origem dos planetas, dos espíritos e do bem e mal. Fala também sobre Deus.

3.      É um livro muito científico.

 

Ao fim da atividade, distribuir uma capa para cada evangelizando, e grampear as folhas em ordem.

Encerramento - 5 minutos

Cantar, novamente, a música “Onde Deus está”.

Prece final.

 

Recursos Didáticos

  • Letra da música
  • Grampeador
  • Grampos
  • Livros (Obras Básicas)
  • Papeletas (Anexo Power Point)
  • Giz de cera

 

Anexo 1 – Música “Onde Deus está”

 

 

Olhando as estrelinhas,

Sabemos onde Deus está.

No brilho da estrelinha,

É lá onde Deus está.

Olhando o coração de criança,

Sabemos onde Deus está.

Está no coração da criança.

É lá onde Deus está.


Centro Espírita Ismênia de Jesus

Evangelização Espírita Ismênia de Jesus

Plano de Aula

I Ciclo (7 a 9 anos)

Plano de Aula 3

Educador:  Andréa, Rafael e Erenilton

Dia: 23/02/2015

Horário: 20 as  21 hs

Título: Biografia de Allan Kardec e sua contribuição para a humanidade

 

 

Objetivo:

  • conhecer a biografia de Allan Kardec, identificando-o como o codificador do Espiritismo e sua contribuição para a humanidade.

Conteúdo:

                        Allan Kardec

Hippolyte Léon Denizard Rivail nasceu em Lyon, na França, em 03 de outubro de 1804, sendo filho de Jean Baptiste-Antoine Rivail, juiz, e Jeanne Duhamel.

Fez em Lyon os seus primeiros estudos e em 1815, aos 11 anos, foi estudar no Instituto de Educação de Yverdum, na Suíça, com o célebre professor Pestalozzi, que utilizava um método avançado de pedagogia, onde a criança é seu próprio agente de aprendizado.

Muitíssimas vezes, quando Pestalozzi era chamado para fundar institutos semelhantes ao de Yverdun, confiava a Denizard Rivail o encargo de o substituir na direção da sua escola. Rivail era bacharel em letras e em ciências e doutor em Medicina, tendo feito todos os estudos médicos e defendido brilhantemente sua tese. Lingüista admirável, conhecia a fundo e falava corretamente o alemão, o inglês, o italiano e o espanhol; conhecia também o holandês, e podia facilmente exprimir-se nesta língua.

Denizard Rivail era um alto e belo rapaz, de maneiras distintas, humor jovial na intimidade, bom e gentil, que em 1822 mudou-se para Paris.

Em 1826, na rua de Sèvres n° 35, fundou a Instituição Rival, um instituto técnico com base no modelo de Yverdum, em sociedade com um tio materno.

Em 6 de fevereiro de 1832 casou-se com a professora primária de letras e belas artes Amélie Gabrielle Boudet, pequena, mas bem proporcionada, gentil e graciosa, rica por seus pais e filha única, inteligente e viva, ela era nove anos mais velha que ele, mas na aparência dir-se-ia ter menos dez que ele.

O sócio de Rivail, após perder grandes quantias no jogo, inviabilizou a continuidade da Instituição Rival que foi liquidada em 1834. A quantia que coube a Rival ele entregou a um amigo negociante, que veio a falir. Sem dinheiro, Rivail empregou-se como contabilista em três casas comerciais e à noite escrevia gramáticas, aritméticas, livros para estudos pedagógicos superiores; traduzia obras inglesas e alemãs e preparava todos os cursos de Levy-Alvarès, freqüentados por discípulos de ambos os sexos do faubourg Saint-Germain. Organizou também em sua casa, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de química, física, astronomia e anatomia comparada, de 1835 a 1840, e que eram muito freqüentados.

Membro de várias sociedades sábias, notadamente da Academia Real d'Arras, foi premiado, por concurso, em 1831, pela apresentação da sua notável memória: Qual o sistema de estudo mais em harmonia com as necessidades da época?

Dentre as suas numerosas obras convém citar, por ordem cronológica: Plano apresentado para o melhoramento da instrução pública, em 1828; em 1824, segundo o método de Pestalozzi, ele publicou, para uso das mães de família e dos professores, o Curso prático e teórico de aritmética; em 1831 fez aparecer a Gramática francesa clássica; em 1846 o Manual dos exames para obtenção dos diplomas de capacidade, soluções racionais das questões e problemas de aritmética e geometria; em 1848 foi publicado o Catecismo gramatical da língua francesa; finalmente, em 1849, encontramos o Sr. Rivail professor no Liceu Polimático, regendo as cadeiras de Fisiologia, Astronomia, Química e Física. Em uma obra muito apreciada resume seus cursos, e depois publica: Ditados normais dos exames na Municipalidade e na Sorbona; Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas.

Tendo sido essas diversas obras adotadas pela Universidade de França, e vendendo-se abundantemente, pôde o Sr. Rivail conseguir, graças a elas e ao seu assíduo trabalho, uma modesta abastança. Seu nome era conhecido e respeitado, seus trabalhos justamente apreciados.

Foi em 1854 que Rivail ouviu, do senhor Fortier, magnetizador, acerca das mesas girantes. No ano seguinte - era no começo de 1855 - encontrou o senhor Carlotti, um amigo de há vinte e cinco anos, que discorreu acerca desses fenômenos durante muito tempo, com bastante entusiasmo. Em maio de 1855, Rival esteve na casa da sonâmbula Sra. Roger, com o Sr. Fortier, seu magnetizador. Lá encontrou o Senhor Pâtier e a senhora Plainemaison, que falaram desses fenômenos.

O senhor Pâtier era funcionário público, homem muito instruído, de caráter grave, frio e calmo; com sua linguagem pausada, isenta de todo entusiasmo, levou Rivail a aceitar o convite para assistir às experiências que se realizavam em casa da Sra. Plainemaison, na rua Grange-Batelière n° 18, às 20 horas da noite. Foi aí, pela primeira vez, que Rivail testemunhou o fenômeno das mesas girantes.

Na casa do senhor Baudin Rivail fez seus primeiros estudos sérios em Espiritismo. Aplicou a essa nova ciência, o método da experimentação; nunca formulou teorias preconcebidas; observava atentamente, comparava, deduzia as conseqüências; dos efeitos procurava remontar às causas pela dedução, pelo encadeamento lógico dos fatos, não admitindo como válida uma explicação, senão quando ela podia resolver todas as dificuldades da questão.

Um dos primeiros resultados das observações foi que os Espíritos, não sendo senão as almas dos homens, não tinham nem a soberana sabedoria, nem a soberana ciência; que o seu saber era limitado ao grau do seu adiantamento, e que a sua opinião não tinha senão o valor de uma opinião pessoal.

A princípio Rivail, longe de ser um entusiasta dessas manifestações e absorvido por outras preocupações, esteve a ponto de as abandonar, o que talvez tivesse feito se não fossem as solicitações dos Srs. Carlotti, René Taillandier, membro da Academia das Ciências, Tiedeman-Manthèse, Sardou, pai e filho, e Diddier, editor, que acompanhavam havia cinco anos o estudo desses fenômenos e tinham reunido cinqüenta cadernos de comunicações diversas, que não conseguiam pôr em ordem. Conhecendo as vastas e raras aptidões de síntese do Sr. Rivail, esses senhores lhe enviaram os cadernos, pedindo-lhe que os organizasse.

Rivail estudou muito, fez muitas perguntas aos espíritos. Uma noite, seu Espírito protetor, Z., deu-lhe, por um médium, uma comunicação toda pessoal, na qual lhe dizia, entre outras coisas, tê-lo conhecido em uma anterior existência, quando, ao tempo dos Druidas, viviam juntos nas Gálias. Ele se chamava, então, Allan Kardec, e, prometia-lhe esse Espírito auxiliá-lo na tarefa de organizar os ensinamentos dos espíritos. Rivail comparecia a cada sessão com uma série de questões preparadas e metodicamente dispostas que eram respondidas com precisão, profundeza e de modo lógico.

E foi da comparação e da fusão de todas essas respostas, coordenadas, classificadas e muitas vezes refeitas no silêncio da meditação, que formou a primeira edição de O Livro dos Espíritos, a qual apareceu em 18 de abril de 1857.

Esse livro era em formato grande, em duas colunas, uma para as perguntas e outra, em frente, para as respostas. No momento de publicá-lo, Rivail ficou muito embaraçado em resolver como o assinaria, se com o seu nome ou com um pseudônimo. Sendo o seu nome muito conhecido do mundo científico, em virtude dos seus trabalhos anteriores, e podendo originar uma confusão, talvez mesmo prejudicar o êxito do empreendimento, ele resolveu assinar com o nome de Allan Kardec que, segundo lhe revelara o guia, ele tivera ao tempo dos Druidas.

A obra alcançou tal êxito que a primeira edição foi logo esgotada. Allan Kardec reeditou-a em 1858 sob a forma atual, revista e aumentada.

No dia 25 de março de 1856 estava Allan Kardec em seu gabinete de trabalho, em via de compulsar as comunicações e preparar O Livro dos Espíritos, quando ouviu pancadas repetidas; procurou, sem descobrir, a causa delas, e em seguida continuou seu trabalho. Sua mulher, ao chegar, ouviu os mesmos ruídos; ambos procuraram, mas sem resultado, de onde podiam eles provir.

"No dia seguinte, sendo dia de sessões em casa do Sr. Baudim, escreve Allan Kardec, contei o fato e pedi a explicação dele.

-Ouvistes o fato que acabo de narrar; podereis dizer-me a causa dessas pancadas que se fizeram ouvir com tanta insistência?

- Era o teu Espírito familiar.

- Com que fim, vinha ele bater assim?

-Queria comunicar-se contigo.

-Poderei dizer-me o que queria ele?

-Podes perguntar a ele mesmo, porque está aqui.

- Meu Espírito familiar, quem quer que sejais, agradeço-vos terdes vindo visitar-me. Quereis ter a bondade de dizer-me quem sois?

- Para ti chamar-me-ei a Verdade, e todos os meses, durante um quarto de hora, estarei aqui, à tua disposição.

- Ontem, quando batestes, enquanto eu trabalhava, tínheis alguma coisa de particular a dizer-me?

- O que eu tinha a dizer-te era sobre o trabalho que fazias; o que escrevias me desagradava e eu queria fazer-te parar.

NOTA - O que eu escrevia era precisamente relativo aos estudos que fazia sobre os Espíritos e suas manifestações.

- A vossa desaprovação versava sobre o capítulo que eu escrevia, ou sobre o conjunto do trabalho?

- Sobre o capítulo de ontem: faço-te juiz dele. Torna a lê-lo esta noite; reconhecer-lhe-ás os erros e os corrigirás.

- Eu mesmo não estava muito satisfeito com esse capítulo e o refiz hoje. Está melhor?

- Está melhor, mas não muito bom. Lê da terceira à trigésima linha e reconhecerás um grave erro.

- Rasguei o que tinha feito ontem.

- Não importa. Essa inutilização não impede que subsista o erro. Relê e verás.

- O nome de Verdade que tomais é uma alusão à verdade que procuro?

- Talvez, ou, pelo menos, é um guia que te há de auxiliar e proteger.

- Posso evocar-vos em minha casa?

- Sim, para que eu te assista pelo pensamento; mas, quanto a respostas escritas em tua casa, não será tão cedo que as poderás obter.

- Podereis vir mais freqüentemente que todos os meses?

- Sim; mas não prometo senão uma vez por mês, até nova ordem.

- Animastes alguma personagem conhecida na Terra?

- Disse-te que para ti eu era a Verdade, o que da tua parte devia importar discrição; não saberás mais que isto." (A Gênese)

De volta a casa, Rivail releu o que havia escrito e verificou que, realmente, tinha cometido grave erro, corrigindo-o em seguida.

A Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas foi fundada a 1° de abril de 1858. Antes, as reuniões se realizavam na casa de Allan Kardec, à rua dos Mártires, com E. Dufaux, como principal médium.

A Sociedade foi, então, regularmente constituída e reunia-se todas as terças-feiras, no local que fora alugado no Palais-Royal, galeria Valois. Aí ficou durante um ano, de 1° de abril de 1858 a 1° de abril de 1859. Não podendo lá permanecer por mais tempo, reunia-se todas as sextas-feiras em um dos salões do restaurante Douix, no Palais-Royal, galeria Montpensier, de 1° de abril de 1859 a 1° de abril de 1860, época em que se instalou em sede própria, na rua e passagem Sant'Ana n° 59.

Kardec publicou também O Livro dos Médiuns, na primeira quinzena de janeiro de 1861, editado pelos Srs. Didier & Cia., livreiros-editores. O mestre expõe a sua razão de ser nos seguintes termos, na Revista Espírita:

"Procuramos neste trabalho, fruto de longa experiência e de laboriosos estudos, esclarecer todas as questões que se prendem à prática das manifestações; ele contém, de acordo com os Espíritos, a explicação teórica dos diversos fenômenos e condições em que eles se podem produzir; mas a parte concernente ao desenvolvimento e ao exercício da mediunidade foi, sobretudo, de nossa parte, objeto de atenção toda especial."

Em abril de 1864 publicou a Imitação do Evangelho segundo o Espiritismo, com a explicação das máximas morais do Cristo, sua aplicação e sua concordância com o Espiritismo. O título dessa obra foi depois modificado, e é hoje O Evangelho segundo o Espiritismo.

No dia 1° de agosto de 1865, Allan Kardec fez aparecer uma nova obra - O Céu e o Inferno ou a Justiça Divina segundo o Espiritismo, na qual são mencionados numerosos exemplos da situação dos Espíritos, no mundo espiritual e na Terra, e as razões que motivaram essa situação.

Em 1867 Kardec fez uma viagem a Bordéus, Tours e Orleans; em seguida publicou, em janeiro de 1868, A Gênese, os milagres e as predições segundo o Espiritismo, que constitui, sob o ponto de vista científico, a síntese dos quatro primeiros volumes já publicados.

Hippolyte-Léon-Denizard Rivail - Allan Kardec - faleceu em Paris, na Rua Sant'Ana, 59, em 31 de março de 1869, na idade de 65 anos, da ruptura de um aneurisma.

Rivail, embora apareça sempre sério nas gravuras que o representam, gostava de rir com um riso franco, largo e comunicativo, era bem humorado, além de ser um trabalhador incansável. Por ter organizado os ensinamentos dos espíritos em livros, Allan Kardec é Codificador do Espiritismo.

 

Aula propriamente dita:

1.            Aquecimento

Mostrar o fantoche de Kardec e perguntar quem sabe quem é. Aguardar as respostas e perguntar o que sabem sobre ele. Dizer que na aula de hoje vamos conhecer um pouco mais sobre sua vida.

 

2.            Desenvolvimento

Apresentação de slides sobre a vida de Allan Kardec.

 

Slide1- Em 1804, há muitos anos atrás, em um pais muito lindo chamado França, nasceu um menino que recebeu o nome de Hippolyte Léon  Denizard Rivail. Que nome diferente. Bom, para simplificar então vamos chamá-lo de Rivail.

Slide 2- Rivail  era um  muito estudioso. Desde pequenino ele gostava muito de ler.

Slide 3-  Aos 11 anos de idade, foi estudar em outro país, na Suíça, na Instituto de Educação de Yverdun, com o professor Pestalozzi. Bom e gentil, aos 14 anos já ensinava seus colegas menos adiantados.

Slide 4 - Quando Rivail cresceu, tornou-se um alto e belo rapaz. Aos 18 anos formou-se em Ciências e Letras. Como ele sabia das coisas, sabem porquê? Porque ele era disciplinado e amava os estudos.

Quando conclui seus estudos o jovem Rivail voltou para casa. Conhecia muitos idiomas e trabalhava como tradutor.

Slide 5- Em 1832 casou-se com uma moça de nome Amélie Gabrielle Boudet: professora, poetiza e artista plástica. Ele também era professor e em sua casa dava cursos gratuitos.

Slide 6- Foi então que quando estava com 50 anos de idade, através de um amigo, tomou conhecimento de coisas estranhas que vinham acontecendo na cidade. Dizia o amigo, que em determinada reunião que assistira, os objetos se movimentavam. Foi então que ele tomou conhecimento do chamado “Fenômeno das Mesas Girantes”.

Slide 7- O professor Rivail, acostumado ao estudo e à pesquisa, achou aquilo muito estranho, mas somente depois de 5 anos decidiu assistir a uma das reuniões. Ali viu pela primeira vez o fenômeno das mesas que se movimentavam sozinhas.

Objetos diversos como vasos, flores e chapéus se moviam em pleno ar, sem nenhum apoio.

Slide 8-  Muito intrigado se pôs a pesquisar. Começou a frequentar, com assiduidade, as reuniões semanais, disposto a descobrir o que havia por detrás daquilo tudo. Sabe como no início eles se comunicavam com os Espíritos? Era através de pancadas na mesa.

Então, os espíritos informaram que nada mais eram do que as almas dos homens que já haviam deixado o corpo físico.

Quando uma pessoa morre, só o corpo de carne é que acaba.  E o Espírito? Vai para o mundo espiritual, nossa verdadeira casa.

Quando desencarnamos, nosso corpo vai ficar na Terra. Mas nós que somos Espíritos continuamos vivos. Todo mundo é assim. Nasce, cresce, evolui e morre...depois renasce novamente.

Slide 9- Através de alguns médiuns Rivail se comunicava com os Espíritos que estavam desencarnados. Ele fazia perguntas e os Espíritos respondiam. Um “Espírito Familiar” que orientava seus trabalhos lhe contou que em outra vida já lhe conhecia pelo nome de Allan Kardec. Foi depois dessa orientação que ele resolveu assinar as obras ditadas pelos Espíritos com o nome de Allan Kardec.

Slide 10 - Destas comunicações surgiu a codificação (organização) da Doutrina Espírita que é formada pelas seguintes obras:

• O Livro dos Espíritos,

• O Livro dos Médiuns,

• O Evangelho segundo o Espiritismo,

• A Gênese,

• O Céu e o Inferno.

Allan Kardec publicou também a Revista Espírita e fundou a Sociedade Parisiense de Estudos Espírita.

Slide 11- Kardec, passou os anos finais de sua vida dedicados a divulgação do Espiritismo. Desencarnou aos 65 anos. Enquanto trabalhava.

Rivail, embora apareça sempre sério nas gravuras que o representam, gostava de rir com um riso franco, largo e comunicativo, era bem humorado, além de ser um trabalhador incansável.

Por ter organizado os ensinamentos dos espíritos em livros, Allan Kardec é chamado de Codificador do Espiritismo.

 

3.            Fixação/ Avaliação

Entregar para cada um uma folha impressa com um bonequinho de Allan Kardec para ser recortada, colada e montada.

 

Recursos Didáticos

Referência bibliográfica e eletrônica

 

     ANEXO 1

 
   


Centro Espírita Ismênia de Jesus - Evangelização Espírita

Plano de Aula - I Ciclo (6 a 8 anos)

Plano de Aula 2

Educadora: Rafael e Andréia

Dia: 09/02/2015

Horário: 20 às 21hs

Título: A escola da evangelização espírita

Objetivos - Espera-se que o educando:

             - Saiba que a evangelização espírita é um guia para nos tornarmos pessoas melhores.

Aquecimento - 15 minutos

(Antes do começo da aula, o evangelizador deve colocar exemplares das Obras Básicas, em cima de algumas das mesas, como se os livros estivessem atirados)

Prece inicial.

Revisão: Quem se lembra da aula passada?

-R: Foi nossa aula de boas vindas. Aprendemos o nome de todos, falamos das mudanças na evangelização, e fizemos uma brincadeira com as letras do nome de cada um.

Atividade:

Na aula passada, aprendemos os nomes de todos. Agora, vamos fazer uma brincadeira para relembrar!

Fazer uma roda com os evangelizandos (pode ser sentados ou em pé). Explicar que um dos evangelizandos começa dizendo seu nome, e uma fruta que gosta. Depois, o próximo diz o nome do colega, a fruta que o colega gosta, diz seu nome, e uma fruta que gosta. A atividade segue até que todos tenham falado. O evangelizador deve ser o último a falar.

Desenvolvimento - 40 minutos

Com o auxílio de Chiquinho (boneco de pano), contar uma história:

            Toda segunda feira, a mãe / pai (usar mãe, se aquele que conta a história for mulher, e pai, se for homem) de Chiquinho o levava para ir à evangelização. Mas ele sempre respondia de cara feia, sempre dizia que não queria ir. Um belo dia, seu pai falou pra ele:

            - Chiquinho, tem um tesouro escondido aqui em casa. É um tesouro muito importante, mas, você vai ter que procurar por ele. Você só tem uma hora, por que depois nos temos que sair.

            E Chiquinho ficou todo feliz! Tinha alguma coisa escondida na sua casa, e seu pai disse que era algo muito importante. Então, ele foi procurar.

Ele foi primeiro para a cozinha, olhou nas cadeiras, não achou nada. E estava com um pouco de fome, então comeu uma banana.

Depois, foi para seu quarto, olhou, procurou, não achou nada. Ele procurou nos seus brinquedos, e não achou nada lá também. E começou a brincar ali.

Ele ia brincando e quase se esqueceu que estava procurando um tesouro. Mas ele lembrou, e voltou a procurar. Foi para a sala, olhou no sofá, no tapete, e também não achou nada. Como a televisão estava ligada, ele começou a assistir, e acabou esquecendo do que fazia.

            Neste momento, o evangelizador deve interromper a história, e perguntar: “E agora, vocês acham que ele encontrou o tesouro?”. Ouvir respostas.

            Dizer aos evangelizandos que o tesouro que o Chiquinho procurava também está nesta sala (usando o boneco, mostrar a reação de surpresa do Chiquinho). Chiquinho não conseguiu achar o tesouro em casa, mas talvez ele consiga agora.

            Dizer para os evangelizandos andarem pela sala para achar o tesouro, mas sem mexer em nada. Eles tem 1 minuto. Ao fim, reunir a turma em roda.

            Perguntar se alguém sabe qual era o tesouro (resp: os livros). Ouvir respostas.

            Recolher os livros, e explicar que este era o tesouro. Explicar que há muita informação importante nesses livros, nos ensinando a sermos pessoas melhores, a amarmos o próximo, respeitar os colegas e várias outras coisas. E na evangelização, nós temos a chance de aprender todas essas coisas, e vários outros ensinos que nos foram passados pelo nosso mestre Jesus.

            Ao fim da explicação, entregar um labirinto (anexo 1), junto com papel e giz de cera. Quem terminar, pode fazer um desenho da evangelização na parte de baixo do papel.

Prece final - 5 minutos

 

Recursos Didáticos

  • Chiquinho (boneco de pano)
  • Livros (Obras Básicas)
  • Papel impresso (anexo 1)
  • Giz de cera

ANEXO 1

 LABIRINTO